O abate de bovinos em Mato Grosso teve recuo de 25,65% em fevereiro, em relação ao mês de janeiro, segundo dados de trânsito de animais do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

No primeiro mês de 2014 foram enviados aos frigoríficos 559,1 mil cabeças, enquanto que, no mês seguinte, 415,7 mil. A diferença de um mês para o outro foi de 143,4 mil animais, “apertando” ainda mais a estreita escala de abate das indústrias no Estado, que gira em torno de cinco dias. Em fevereiro de 2013, a escala era de oito dias.

Na análise por sexo dos animais, percebe-se uma redução de 39,76% no volume de machos, atingindo a quantidade de 181,56 mil cabeças em fevereiro de 2014. Já o volume de fêmeas que foram para o gancho foi de 234,15 mil, índice 9.1% menor que as 257,75 mil cabeças abatidas em janeiro.

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Mesmo que tenha apresentado a mesma tendência, a intensidade da queda das fêmeas foi mais leve, isto é, a redução relativa foi menor. “Numericamente isso significa que o volume de fêmeas enviadas ao abate no mês de fevereiro não se alterou muito. Assim, a participação das fêmeas no abate de bovinos de Mato Grosso atingiu o valor de 56,32%”, explica o Imea no boletim da bovinocultura desta semana.

A baixa no abate de bovinos abatidos refletiu na utilização da capacidade industrial instalada, que em janeiro era de 55,28% no Estado, e caiu, em fevereiro, para 44,18%. A região mato-grossense onde os frigoríficos estão mais ociosos é a Nordeste, onde as plantas utilizaram 35,3% de sua capacidade de abate no mês passado, seguida da Centro-Sul, com 36,1%. Já no Noroeste do Estado, o índice chegou a 85,5%.