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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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REABERTURA DE MERCADO

Chineses visitarão frigoríficos no Brasil para suspender embargos da carne bovina

Nesse contexto, o Estado de Mato Grosso – com rebanho de 24,3 milhões de cabeças – pode ser beneficiado. No primeiro bimestre de 2014, a China comprou 8.3 mil toneladas de carne bovina mato-grossense, respondendo pelo quarto principal destino do produto, atrás da Rússia, Venezuela e Oriente Médio.

Foto: Ilustração

China precisa comprar mais carne bovina e pode derrubar barreiras ao Brasil

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Agentes sanitários da China deverão visitar frigoríficos brasileiros até o mês de junho, para avaliar a suspensão do embargo da carne bovina que vigora para algumas indústrias do Brasil desde 2012, informam fontes da Agência Reuters de notícias.


Os embarques de carne bovina brasileira poderiam começar antes de uma reunião de cúpula dos países emergentes que formam o bloco Brics no mês de junho, em Fortaleza, quando o presidente Xi Jinping deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, disse o adido agrícola da embaixada do Brasil em Pequim, Andrea Bertolini.

"Não se trata de aprovação, uma vez que nós já temos o protocolo para exportar para a China. É sobre a reabertura do mercado. Nós realmente acreditamos que não há razões técnicas para manter esta proibição", disse Bertolini, à Reuters.

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A autoridade de quarentena da China, responsável pela aprovação dos importadores, disse que está fazendo uma avaliação de risco sobre as importações brasileiras e redirecionou consultas sobre a carne indiana e dos EUA para outro departamento.

Fontes da agência de notícias em Pequim atestam que o mercado brasileiro é a “bola da vez” para saciar a fome da emergente Classe “C” da China. Estimativas apontam que aquele país deverá aumentar as importações de carne bovina em quase 150 mil toneladas em 2014, principalmente por causa da gripe aviária no Oriente.

Segundo analistas de mercado, esse aumento na importação da proteína para as mesas dos chineses só pode ser coberto, nesse momento, pelo Brasil – que tem rebanho de 200 milhões de cabeças - e pela Índia – com 327 milhões de búfalos em seus pastos. Isso por que na Austrália, maior produtor mundial de carne bovina, o rebanho diminui drasticamente devido à seca e, os Estados Unidos, segundo maior produtor, tem restrições na China embasado na “vaca louca”.

Nesse contexto, o Estado de Mato Grosso – com rebanho de 24,3 milhões de cabeças – pode ser beneficiado. No primeiro bimestre de 2014, a China comprou 8.3 mil toneladas de carne bovina mato-grossense, respondendo pelo quarto principal destino do produto, atrás da Rússia, Venezuela e Oriente Médio.
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