A postergação da obrigatoriedade da contratação do seguro rural para 1º de julho de 2015 nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores é considerada um ponto positivo no novo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/2015, lançado nesta segunda-feira (19), pelo setor produtivo em Mato Grosso. Entretanto, para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) a falta de anúncio quanto à cobertura de apólices é considera um "ponto fraco".

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“Foi positivo postergar o prazo, mas não foi anunciada mudança na cobertura das apólices. O seguro ainda não está adequado à realidade do produtor rural. Na forma como está é necessário uma revisão. Embora isso seja feito futuramente, conforme foi anunciado, nós estávamos aguardando por isso”, declarou o presidente da Famato, Rui Prado.

O PAP 2014/2015 teve um incremento de 14,7% em relação ao 2012/2013, saltando de R$ 136 bilhões para R$ 156,1 bilhões.

Apesar deste ponto fraco, a Famato também avalia como positivo o plano para o setor agrícola e pecuário. “O aumento do volume de recursos foi positivo e a criação de novas linhas de crédito para a pecuária também, conforme o setor produtivo solicitou ao Mapa. Os juros subiram nominalmente, mas comparado com a taxa Selic está menor do que na safra passada”, salienta Prado.