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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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OFERTA 'APERTADA'

Boas chuvas e pastos verdes em MT não fazem escala de abate aumentar

Com esse bom volume de chuvas registrado, era de se esperar que as condições das pastagens melhorassem, que a oferta de boiadas criadas a pasto aumentasse e que as indústrias frigoríficas da região conseguissem uma boa escala de abate.

Foto: Imagem ilustrativa

Escala de abate gira em torno de cinco dias em Rondonópolis

Escala de abate gira em torno de cinco dias em Rondonópolis

Nem as boas chuvas do mês de abril – e as consequentes pastagens bem verdinhas – conseguiram ‘esticar’ as escalas de abates nos frigoríficos de Rondonópolis, corroborando com o sentimento da indústria de carnes de que a oferta de boiadas está escassa na região Sul de Mato Grosso.


Os dados da Somar Meteorologia referentes ao mês de abril de 2014 revelaram um total de chuva de 172,1 milímetros em Rondonópolis no acumulado mensal. Foi o segundo abril mais chuvoso da série histórica da Somar, abaixo apenas de abril de 2001 quando chovera 217,7 milímetros na região.

Com esse bom volume de chuvas registrado, era de se esperar que as condições das pastagens melhorassem, que a oferta de boiadas criadas a pasto aumentasse e que as indústrias frigoríficas da região conseguissem uma boa escala de abate.

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No entanto, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o que se observa é que a escala de abate no município está em um dos piores patamares da história. Se for excluído o mês de março de 2014, a última vez que foi registrada escala de cinco dias nas indústrias frigoríficas de Rondonópolis foi em fevereiro de 2011.

“As escalas mais curtas neste ano de 2014 são mais um indicativo do sentimento do mercado do boi gordo, o de que a oferta de boiadas e vacadas não está abundante, mesmo com a colaboração das chuvas”, pontua o Imea.
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