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Domingo, 16 de junho de 2024

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MATO GROSSO

Pesquisa aponta viabilidade econômica do sistema de integração iLPF

Foto: Famato

Pesquisa aponta viabilidade econômica do sistema de integração iLPF
Pesquisa sobre a viabilidade econômica do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), em Mato Grosso, apontam que o modelo pode ser mais lucrativo para a propriedade se só realizado o cultivo da soja, por exemplo. Os resultados da primeira fase da pesquisa desenvolvida pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e a Embrapa Agrosilvipastoril foram apresentados nesta quinta-feira (17) durante o primeiro Seminário de Desenvolvimento de Unidades de Referência Tecnológica e Econômica de Mato Grosso (URTEs).


O estudo é realizado há um ano, conforme o superintendente do Imea, Otávio Celidonio, e tem por objetivos avaliar a viabilidade econômica já com projetos reais, através de fazendas da Embrapa em Mato Grosso, além de criar um programa/metodologia para comparar as propriedades que usam o sistema iLPF e outros sistemas, como a integração Lavoura-Pecuária, como por exemplo soja-criação de gado e arroz-criação de gado, e até mesmo rotação de culturas.

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Os primeiros resultados obtidos, além da criação de uma planilha para que o produtor possa ver e analisar os saldos do sistema, mostraram que algumas das propriedades da Embrapa, aonde a pesquisa foi realizada, tiveram maior lucratividade em relação ao uso apenas da soja, como meio de renda.

“A Embrapa possui 10 propriedades no Estado, contudo algumas não realizamos acompanhamento por estarem em fase de implantação. Aonde vimos que não houve o resultado esperado está-se buscando meios para solucionar a questão e assim elevar a lucratividade”, diz Celidonio.

As perspectivas são que a partir do terceiro ano de pesquisa se tenha resultados mais concretos. Porém, dependendo do tipo de árvore pode se levar até 25 anos. “É o caso da teca. Ela leva de 20 a 25 anos para chegar ao prazo de corte”, frisa Celidonio.
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