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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

40% dos alimentos

Órgão da ONU destaca Brasil como responsável por manter planeta alimentado no futuro

Para Bojanic, é importante auxiliar os países da África, onde uma em cada quatro pessoas sofre de insegurança alimentar. De acordo com dados da organização, 842 milhões de habitantes estão nessa situação no mundo, e caso a atual produtividade for mantida, serão necessários mais 200 milhões de hectares dedicados à agricultura para dar conta da demanda global.

Foto: Reprodução / Ilustração

Brasil deve ser responsável por manter planeta alimentado no futuro, diz órgão da ONU

Brasil deve ser responsável por manter planeta alimentado no futuro, diz órgão da ONU

O Brasil deve continuar entre os principais líderes na produção de alimentos global sendo, até 2050, e deve ser responsável por 40% do crescimento da produção mundial. A projeção foi feita pelo representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic.


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O representante resalta que “o Brasil possui quase 15% das florestas do mundo, e há muita terra degradada que precisa ser reconvertida para agricultura. O país precisa compartilhar não só alimentos, mas o conhecimento que adquiriu”.

Para Bojanic, é importante auxiliar os países da África, onde uma em cada quatro pessoas sofre de insegurança alimentar. De acordo com dados da organização, 842 milhões de habitantes estão nessa situação no mundo, e caso a atual produtividade for mantida, serão necessários mais 200 milhões de hectares dedicados à agricultura para dar conta da demanda global.

Em relação aos preços dos alimentos, o representante da FAO disse que "tudo depende da energia". “Se a tecnologia diminuir os custos da energia, poderemos manter os preços dos alimentos”.

Conforme noticiado pela AF News Análise, Bojanic salientou que se a energia ficar muito cara, como hoje, com um barril de petróleo acima de US$ 100,00, os valores serão elevados por demais.

“Se encontrarmos novas fontes de energia como a energia dos biocombustíveis de segunda ou terceira geração, poderemos diminuir os custos”, finalizou.
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