O avanço da colheita nos Estados Unidos e a falta de dados oficiais de exportação voltaram a derrubar os preços futuros do algodão ontem na Bolsa de Nova York. O interesse de compradores parece ter diminuído bastante nas últimas semanas, mas alguns analistas acreditam que as fiações estão apenas aguardando evidências de que as cotações atingiram um piso antes de voltar a comprar.

O Departamento de Agricultura dos EUA deve divulgar hoje, com atraso, três relatórios semanais de exportação cuja publicação foi suspensa durante a paralisação parcial do governo norte-americano. Isso deve dar uma ideia mais clara da demanda externa aos investidores, que continuam retraídos. O contrato com vencimento em dezembro caiu 0,6%, a 77,84 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto recuou 0,7% e atingiu o menor patamar em mais de quatro semanas, pressionado pela expectativa de excedente global.

O café arábica caiu 0,1%, também influenciado pela previsão de oferta maior que a demanda.

Na Bolsa de Chicago, a Soja subiu 0,7%, com sinais de maior demanda externa pelo produto norte-americano. Desde o início do ano comercial, em 1º de setembro, compradores estrangeiros já se comprometeram a importar 3,87 milhões de toneladas de Soja dos EUA. Analistas esperam que os relatórios de hoje mostrem que a demanda continuou firme em outubro. O Milho caiu 0,4%, com a previsão de uma safra recorde este ano nos EUA, e o trigo fechou com desvalorização de 0,9%.