Olhar Agro & Negócios

Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Após alta em outubro, cotações do milho caem

Depois de subir em praticamente todo o mês de outubro na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços do Milho voltaram a se enfraquecer desde a última semana.


A pressão vem do bom ritmo de cultivo do cereal no Brasil, do recuo de parte dos compradores e da perspectiva de safra norte-americana recorde, que pode direcionar a demanda externa para aquele país. Segundo pesquisadores do Cepea, para as próximas semanas o mercado brasileiro ainda busca um fundamento para direcionar os preços.

As oscilações dos contratos da BM&FBovespa e as quedas das cotações externas e nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR) reforçam as incertezas de agentes. No físico brasileiro, entre 28 de outubro e 4 de novembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 1,25%, fechando a R$ 24,78 a saca de 60 quilos.

Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 24,36 a saca de 60 quilos na segunda, queda de 1,27% em sete dias. Em outubro, os aumentos foram de 1,9% e de 2,3%, respectivamente.

Menos 6 milhões de toneladas

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estimou no boletim de acompanhamento, divulgado esta tarde, até 6,2 milhões de toneladas a menos que nesta, encerrada com cerca de 22 milhões de toneladas. Isso, "com um provável recuo no uso de tecnologia e área de semeadura".
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet