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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Avaliar o sucesso de uma safra é fundamental para repetir o resultado no ano seguinte, afirma Áureo Lantmann

A segunda etapa da expedição do projeto Soja Brasil começou pelo Paraná, onde foram observadas lavouras de soja nas localidades de Londrina (região norte, a 620 metros de altitude) Cornélio Procópio (região norte, a 600 metros), Astorga (região centro-oeste, a 500 metros), Farol (região centro-oeste, a 450 metros), Goioerê (região oeste, a 400 metros), São Vicente (região oeste, a 450 metros), Campo Mourão (região central, a 500 metros), Cascavel (região sudoeste, a 650 metros), Guarapuava (região sul, a 1100 metros) e Ponta Grossa (região centro sul, a 1000 metros de altitude).


O rendimento médio de soja no Paraná na safra 2012/2013 foi de 3.400 quilos por hectare (56 sacas por hectare ou 137sacas por alqueires), o maior de todo o Brasil. Alguns agricultores obtiveram rendimentos acima de 70 sacas por hectare. Esse rendimento recorde merece uma reflexão, pois toda a safra apresenta um diferencial e isso deve ser entendido e analisado. O entendimento dos fatores que geraram este bom desempenho irá servir como referência para as próximas safras.

O clima foi um dos itens que impulsionaram o rendimento da última safra, mas algumas tecnologias também foram fundamentais para elevar a média de produção, como: 1) a prática do plantio direto; 2) a disponibilidade de variedades adaptadas às diversas altitudes; 3) aplicação da agricultura de precisão na definição da adubação; 4) controle de plantas daninhas; 5) controle de pragas através do MIP; 6) controle de doenças, considerando o melhor momento para aplicação dos fungicidas.

O Paraná conta também com mecanismos de difusão de tecnologia que conseguem levar aos agricultores pacotes tecnológicos bem definidos para cada situação de agricultura. De modo geral, a oferta de tecnologia, a disponibilidade dos agricultores, o senso de profissionalismo e o planejamento, a longo prazo, foram a razão do sucesso da última safra.

Até o dia 6 de dezembro de 2013, a condição das lavouras de soja no Paraná era muito boa. Nem mesmo a incidência de pragas como a helicoverpa afetou o desenvolvimento até o final do período vegetativo. No período avaliado, algumas lavouras já estavam em estádio R3.
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