O resultado foi negativo para esta lagarta e positivo para Helicoverpa zea, uma praga comum nestas culturas. As amostras foram coletadas em outubro de 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15.01).

Ao todo, foram encaminhadas 25 lagartas divididas em três amostras para a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Instituto Biológico, unidade laboratorial de referência em fitossanidade.

No entanto, mesmo que não haja confirmação de ataques da Helicoverpa armigera, a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins pede mais atenção aos produtores, pois os resultados apresentados são referentes apenas às culturas de milheto e melancia. “É fundamental que os produtores mantenham-se atentos a esta praga, pois ela prolifera de forma muito rápida, e como fazemos divisa com estados que receberam por parte do Ministério da Agricultura, a situação de emergência fitossanitária, não podemos relaxar em nossas ações,” finalizou o coordenador de Educação, Sanidade e Defesa Vegetal da Adapec, Luis Henrique Michelin.

Helicoverpa zea

Esta praga também é conhecida como: lagarta da espiga, lagarta da espiga do milho e lagarta da maça do algodoeiro, sua ocorrência foi registrada em várias regiões do Brasil e nas Américas: do sul, central e norte. Ela já foi registrada em vários tipos de plantas.