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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Cultivo do pinus torna-se negócio rentável para agricultores de SP

O cultivo do pinus está rendendo um bom dinheiro para os agricultores de São Paulo. É dessa árvore que eles extraem a resina usada pela indústria de alimentos, de papel e de cosméticos para fabricação de diversos produtos.


O trabalho, que é manual, começa com retirada das sementes do alto do pinus já produtivo. Em seguida, elas vão para uma estufa onde é feito melhoramento genético e as mudas da variedade elliottii saem prontas para ser plantadas. Elas precisam de espaço para o crescimento e o mais indicado entre um pé e outro são três metros. O gasto inicial por hectare é de aproximadamente R$ 2,3 mil.

A partir do sexto ano, o resineiro começa a ter o retorno do investimento feito na área. Já na primeira colheita é possível extrair em média 2,5 quilos de resina por árvore. E a tendência, nos próximos anos, é que haja um aumento gradativo na produção.

Quando a planta atinge o estágio ideal, o primeiro corte é feito. Um saquinho é colocado para que a resina seja armazenada e a cada 15 dias o processo é repetido com a ajuda de um líquido estimulante.

A colheita é trimestral. Na fase adulta, as árvores chegam a produzir até quatro quilos, mas por causa da falta de mão de obra, os resineiros vêm encontrando dificuldade para coletar toda a produção.

Os agricultores estão recebendo cerca de R$ 3,5 mil pela tonelada da resina vegetal, preço bem melhor que o pago em 2012, quando a tonelada valia a metade.

Há 25 anos, Jurandir Lopes decidiu apostar na extração de resina. Arrendou 150 mil hectares de pinus e está satisfeito com o resultado. “É uma atividade perene, a mercadoria tem alta procura e no longo prazo é rentável”, diz.
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