Olhar Agro & Negócios

Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Café avança 2%na Bolsa de NY com clima seco no Brasil

Preocupações com o clima quente e seco no Brasil impulsionaram os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York, resultando no maior ganho porcentual diário em três semanas. O baixo volume de chuvas nas principais regiões produtoras do País pode afetar o desenvolvimento dos frutos do café, que estão emergindo agora e devem ser colhidos a partir de abril. O clima adverso é mais um fator de sustentação dos preços. No começo deste mês, muitas empresas e analistas alertaram que agricultores estavam podando cafezais e gastando menos com fertilizantes, desmotivados pelos baixos preços no ano passado.


O contrato com vencimento em março avançou 2,1%, a 117,10 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto voltou a fechar em queda, de 1,9%, após uma recuperação motivada por fatores técnicos na sessão anterior. O cenário para a commodity continua inalterado, com oferta abundante e demanda estagnada. Além da produção volumosa nos maiores exportadores, as cotações são influenciadas pela recente depreciação de moedas emergentes, que estimula vendas externas, aumentando o volume de açúcar disponível no mercado.

Na Bolsa de Chicago, a Soja caiu 1,3% e o Milho, 1%, pressionados pela expectativa de ampla produção no Brasil e na Argentina. Junto com os Estados Unidos, os países sul-americanos são os maiores produtores dos dois grãos e devem contribuir para o aumento da oferta global, após a safra norte-americana volumosa do ano passado.

6,2% é a alta acumulada pelo café em janeiro na Bolsa de Nova York.
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