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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Seca atrapalha o desenvolvimento do caqui, mas o preço agrada em SP

Começou a colheita do caqui na região de Mogi das Cruzes, em São Paulo. A falta de chuva atrapalhou o desenvolvimento dos frutos, mas os agricultores estão otimistas.


Os principais clientes de João de Paula preferem o caqui do tipo rama forte, conhecido por ser mais mole e doce. O agricultor tem um sítio em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e está vendendo os primeiros lotes do ano para o Rio de Janeiro. Na caixa é possível perceber que a fruta está um pouco menor que o normal, reflexo da falta de chuva.

O tempo seco e o sol forte queimaram muitas frutas, mas não diminuíram a produção esperada. Os 1,3 mil pés estão carregados e devem render cerca de 13 mil caixas de 6 quilos de caqui, praticamente a mesma média do ano passado.
Em outra propriedade há 360 pés de uma variedade precoce, onde a colheita é antecipada e foge do pico da safra. A variedade é a tokyogôsho, bem parecida com o caqui fuyu, fruta que pode ser consumida crocante. “A qualidade da fruta está muito boa este ano, elas devem estar bem mais doces”, diz Hercílio.

Os produtores de caqui esperam um bom preço nesta safra. Por enquanto, a caixa de caqui tokyogôsho está sendo vendida, em média, por R$ 10 o quilo. O rama forte está saindo por R$ 2.

Adilson Dim Nakahara, vice-presidente da Associação dos Fruticultores do Alto Tietê, fala sobre os preços em relação ao ano passado e a expectativa do mercado para os próximos dias.
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