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Por que 20%?

Área de refúgio deveria ter estudo regionalizado sobre porcentagem ideal, diz vice-presidente da Aprosmat

06 Mar 2014 - 11:37

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Área de refúgio deveria ter estudo regionalizado sobre porcentagem ideal, diz vice-presidente da Aprosmat
Plantar o refúgio – áreas de cultivares sem tecnologia de resistência a insetos – é uma importante recomendação para que se garanta longevidade das variedades com a tecnologia de controle. O protocolo dita que o refúgio deve ser de pelo menos 20%.


O vice-presidente técnico da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Gladir Tomazelli, questiona o percentual e defende que deveriam ser realizados estudos regionalizados sobre o assunto.

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Segundo ele, o cálculo de 20% foi adotado no Brasil simplesmente por que assim é nos Estados Unidos, e nenhuma análise regional foi realizada para verificar se esse mesmo percentual é eficiente para a realidade das lavouras brasileiras.

Ele defende o cumprimento de todas as orientações, mas ressalta que se houvessem estudos locais sobre o assunto, atestando a importância de 20% ou qualquer percentual de refúgio na nossa região, talvez os produtores se disciplinariam mais no plantio destas áreas.

Tomazelli também pontua que as áreas de refúgio hoje ficam a cargo da consciência de cada um, mas que, devido à sua importância na manutenção de tecnologias que tanto agregam ao campo, deveria ser uma medida obrigatória, contanto, inclusive, com a atuação de órgão fiscalizador.

Refúgio - Em lavouras com culturas transgênicas, resistentes a pragas e insetos, as áreas de refúgio representam espaços plantados com sementes convencionais, sem a tecnologia de resistência. Essas áreas contribuem para evitar o risco de desenvolvimento e proliferação de populações de pragas resistentes à tecnologia empregada nas lavouras geneticamente modificadas, uma vez que insetos resistentes, ao cruzarem com insetos suscetíveis, têm descendentes suscetíveis também.
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