Enquanto chove demais em algumas partes do país nestes primeiros meses do ano – a exemplo de Mato Grosso, onde o excesso de água tem afetado a colheita de soja – o Sudeste sofre com a seca. Segundo divulgou a Organização Internacional do Café (OIC) as condições climáticas nas regiões brasileiras produtoras de café poderá causar um déficit de 120 mil toneladas do produto.

A estimativa representa 2 milhões de sacas e irá afetar o abastecimento de café no mercado mundial, segundo comenta a consultoria Safras & Mercado.

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O Brasil é o maior produtor e maior exportador mundial do produto e as regiões produtoras passaram em janeiro pela pior seca em décadas, sobretudo o principal estado produtor, Minas Gerais.

A expectativa do setor é de aumento na produção colombiana, mas, ainda assim, o mercado ficaria desequilibrado. A OIC informou que espera que as autoridades brasileiras comuniquem as perdas exatas na colheita de café para ter uma ideia
mais precisa da escassez.

“A perspectiva de escassez no mercado fez os preços dispararem e a variedade arábica - dois terços da produção brasileira - alcançou nesta semana seus preços mais altos em dois anos”, divulgou o Safras.