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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Clima prejudica a safra da maçã de SC e do RS e a quebra chega a 20%

A colheita da maçã está em ritmo acelerado em Santa Catarina. O resultado da safra não foi o que os agricultores esperavam, mas a alta no preço da fruta trouxe ânimo novo.


Desde a época da floração, os produtores de São Joaquim enfrentam problemas com o tempo.

Em outubro, as chuvas em excesso prejudicaram a polinização e a geada inesperada do final do ano, impediu o crescimento adequado da fruta. Para piorar, teve granizo em janeiro e uma onda de calor em seguida, que chegou a elevar em 5ºC a temperatura média e fizeram com que os fruticultores perdessem mais de 20% da produção.

O resultado é que a maçã está mais amarelada e menos resistente, mas apesar de terem deixado de colher cerca de 35 mil quilos de maçã, a expectativa de faturamento dos produtores não é pessimista. “Achamos que o preço vai ficar bom este ano. A safra nacional, que estava prevista em janeiro para 1,2 milhão de toneladas, hoje nós estimamos 900 mil toneladas, então o mercado deve ter uma quebra de 300 mil toneladas de maçã”, explica Sálvio Proença, presidente da Associação dos Produtores de Maçã.

A gala, que foi vendida no ano passado por R$ 0,70 o quilo, está custando agora, apesar da qualidade inferior, até R$ 1,20. Já a fuji, que começa a ser colhida agora e é mais resistente, estava R$ 0,80 o quilo, em média, e agora é vendida por até R$ 1,70.

No Rio Grande do Sul, em Vacaria, o clima também prejudicou os pomares de maçã, mesmo assim, os agricultores estão otimistas com o balanço da safra.
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