Nos dois primeiros meses de 2014, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) -, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 586 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos em Minas Gerais. A quantidade é 21% maior, se comparado ao mesmo período do ano passado.

O estado tem importante representatividade no cenário brasileiro de destinação das embalagens. Para Jair Furlan, coordenador regional de Operações do instituto na região, os resultados obtidos demonstram que o Sistema Campo Limpo vem acompanhando o crescimento e desenvolvimento do agronegócio na região. “Para isso, os envolvidos no Sistema, trabalham de forma integrada e cumprem com suas responsabilidades previstas na legislação que regulamenta a logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas”, completa o coordenador. Os resultados também demonstram os esforços dos parceiros do Sistema na região: Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram), Serviço nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e as Associações de revendedores e cooperativas do estado.

De acordo com o estudo do inpEV, entre janeiro e fevereiro deste ano, foram retiradas do meio ambiente 6,7 mil toneladas do material em todo o país. O resultado ultrapassa o total destinado no ano anterior, 13% a mais. Desde o início de suas atividades, em 2002, o Sistema Campo Limpo já destinou mais de 280 mil toneladas de embalagens.