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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Setor da citricultura cria grupo de trabalho para acelerar a solução de problemas

A câmara setorial da Citricultura se reuniu nesta quinta, dia 10, em Brasília, para discutir a decisão judicial que obriga as indústrias a contratarem diretamente a mão de obra para executar todo o processo de produção do suco de laranja. O setor decidiu criar um grupo de trabalho para reverter a situação.


Representantes de entidades concordaram que a obrigatoriedade das empresas em cumprir a determinação da Justiça do Trabalho vai trazer prejuízos ao setor. O grupo deve recorrer ao Tribunal Superir do Trabalho.

– A gente tem um ano para trabalhar os recursos no TST, a cadeia vai se mobilizar nas próximas semanas, pra ver qual será a melhor estratégica – afirmou o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Segundo Marco Antônio dos Santos, presidente Câmara Setorial da Citricultura, o prejuízo será gigantesco.

– Vai haver um desemprego total, porque a indústria não vai comprar laranja de quem ela não plantou. E ela não plantou nenhum pomar, de nenhum produtor nos últimos 20 anos – explica Santos.

O preço mínimo para a laranja, que ficou estipulado em R$ 11,40 a caixa, também foi discutido no encontro. O setor pretende pressionar o ministro da agricultura para garantir a realização dos leilões de PEPRO e PEP, que não aconteceram na última safra.

Além disso, as entidades aguardam o julgamento dos embargos encaminhados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), sobre a formação do Consecitrus, o órgão aprovou o conselho em fevereiro, com a participação de membros da indústria e de produtores. Uma das ações é da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, que questiona os critérios utilizados para a composição do conselho.
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