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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Com saca a R$ 421 em Guaxupé, produtores seguram vendas

Em Guaxupé-MG, a saca de 60 kg do café tipo 6, bebida dura, é comercializada a R$ 421,00, depois de uma alta de 0,72%. Em Espírito Santo do Pinhal-SP, a alta também foi pequena, de apenas 0,73% e a saca é vendida a R$ 413,00. Nas demais praças, as cotações não tiveram alterações.


O presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG, Fernando Barbosa, os produtores continuam segurando suas vendas à espera de uma melhora nos preços. “Não temos fatores baixistas no mercado, as perdas nas lavouras continuam grandes, com muito café bóia e rendimento pequeno”.

Chuvas e colheitas

A chegada de uma frente fria no Sul de Minas Gerais, uma das principais áreas produtoras de café do Brasil, começa a provocar chuvas esparsas. De acordo com Barbosa, as chuvas ainda não fizeram com que as colheitas parassem, mas deixaram o ritmo fica mais lento. “Está esfriando, mas, por enquanto, não temos nada que gere desconforto à produção”.

O clima, porém, pode começar a preocupar se forem registradas chuvas contínuas por mais de uma semana, com tempo nublado. “Isso pode trazer doenças fúngicas e prejudicar ainda mais o rendimento já comprometido”, diz Barbosa. Pancadas fortes de chuvas também podem derrubar os grãos já maduros no chão.

A phoma, doença que costuma atingir cafezais no inverno, é registrada em poucas propriedades onde os cafezais não receberam nutrição adequada. Já a incidência de ferrugem é um pouco mais comum, segundo Barbosa.

Alto custo de mão de obra

Um fator que preocupa os cafeicultores é a alta no custo da mão-de-obra. “Devido à escassez de mão-de-obra no campo, acreditamos que este ano teremos que pagar até 30% a mais na colheita”, explica presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG.
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