Olhar Agro & Negócios

Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Trigo RS: Excesso de umidade impede avanço significativo de plantio

A partir da próxima semana, a Emater/RS-Ascar passa a monitorar, quinzenalmente, as condições das lavouras e sua evolução, face às condições meteorológicas durante o ciclo da cultura. Nesse sentido, os últimos dias não foram favoráveis para o plantio das lavouras localizadas na parte Norte do Estado. O excesso de umidade presente no solo impediu um avanço mais significativo da área semeada. Na safra passada, nesta mesma época, o percentual chegava a 5%; sendo que na atual alcança apenas 3% em âmbito estadual. De maneira localizada, a região de Ijuí é a que atinge o maior percentual, chegando a 8% de um total projetado de 331 mil ha.


Em termos de preços, a semana não apresentou novidades para o agricultor, que ainda detém estoque do produto. A saca de 60 kg foi comercializada a um preço médio estadual de R$ 33,64, registrando uma variação de -1,69% em relação ao preço da semana passada. Apesar da desvalorização de 7,15%, ocorrida nos últimos 30 dias, o atual preço, pago ao produtor, está 15,09% acima do preço médio para o mês de maio.

Feijão Safrinha - O andamento da colheita do feijão no RS atingiu os 73% da área semeada com ótima evolução neste último período, especialmente nas regiões Sul, Alto Jacuí, Noroeste Colonial e Centro Serra, onde se aproximaram do final. Nas demais, a colheita segue normal e em boas condições de lavoura. As produtividades obtidas até o momento, mesmo que com redução em algumas áreas, devido a problemas de clima, elas se mantêm acima da média inicialmente projetada, sendo que em algumas regiões, como o Planalto, a produtividade ultrapassa os 1,75 toneladas por hectare.

Os preços do produto nas regiões produtivas mantiveram a tendência de queda. Novamente, nesta semana, no RS, o valor médio da saca de 60 kg do feijão preto teve redução, motivado especialmente pela boa oferta de produto novo e também por importações advindas da China e com preços competitivos. Os negócios realizados demonstraram baixa considerável de 2,34% no valor médio da saca, ficando em R$ 125,40. Mesmo assim, em muitas regiões existe boa demanda por feijão novo.
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