Muitas estradas foram interditadas em junho por causa das chuvas e as rotas alternativas não estão preparadas para quantidade extra de caminhões.

Valdemar Soares está com o caminhão carregado de arroz. Há cinco horas, o caminhoneiro aguarda para fazer a travessia de balsa para Santa Catarina. Sem previsão de quanto tempo mais terá que esperar, o motorista contabiliza os prejuízos.

Com a travessia pela ponte de Iraí restrita à caminhões de 20 toneladas, os caminhoneiros acabam vindo pelo município, longas filas se formam e os prejuízos só aumentam.

Barra do Guarita se tornou alternativa para o escoamento de grãos do estado. Os caminhões carregados enfrentam problemas logo na saída da balsa. Máquinas da prefeitura precisam rebocar os veículos e esta situação se repete há 14 dias, trazendo muitos prejuízos.

A RSC-163, que dá acesso ao município, também é um problema. A rodovia ainda não foi concluída e tem trechos com parte da pista interditada desde as chuvas de junho. Régis Staub está com o caminhão carregado de trigo com destino à Cascavel, no Paraná. Enquanto aguarda, ele conta que a situação da rodovia não está nada boa.

O município deve seguir como principal rota para os caminhões que precisam cruzar a fronteira do estado. Para os motoristas, o jeito é ter paciência.

O Departamento de Estradas de Rodagem informa que a RSC-163 segue em obras, cinco quilômetros ainda precisam ser pavimentados. Os motoristas devem transitar pelo local com cuidado.