Elevar de 80% para 85% o padrão mínimo de germinação de soja. A proposta foi apresentada pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) durante o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), realizado nesta semana em Brasília (DF). A elevação do padrão mínimo de germinação valeria para sementes das categorias C2, S1 e S2.

A proposta apresentada pelo Indea, durante o Fonesa, foi sugerida pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e pela Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), bem como aprovada pela Comissão de Sementes e Mudas de Mato Grosso (CSM-MT).

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As reuniões do Fonesa ocorreram nos dias 15 e 16 de junho e contaram com a participação de representantes de outros Estados e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Além do aumento do padrão mínimo de germinação, foi proposto também a diminuição do prazo de validade do teste de germinação de seis para cinco meses.

De acordo com o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, que também é direto de Defesa Sanitária Vegetal do Fonesa, cada Estado irá avaliar a proposta e levar seus pareceres na próxima reunião do Fórum marcada para julho em São Paulo.

Segundo o Indea, hoje a regra para a produção de semente no Brasil é a presença de um padrão mínimo de germinação de 80%, entretanto, salienta o Instituto, a elevação de mais 5% traz benefícios significativos como maior velocidade de emergência e desenvolvimento de plantas, além da otimização na aplicação de insumos, redução no número de aplicações de agrotóxicos, entre outros.