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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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mínima e máxima

Clima provoca diferença de até 77 sc/ha de milho em regiões de Mato Grosso

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Clima provoca diferença de até 77 sc/ha de milho em regiões de Mato Grosso
A diferença entre a produtividade mínima e máxima de milho em algumas regiões chega a 77 sacas por hectare nesta safra 2015/2016, enquanto no ciclo passado a maior heterogeneidade chegou a 24 sacas por hectare na mesma localidade. O clima é o principal fator para o impacto constatado na produtividade.


Desde o início da colheita do milho a produtividade do cereal em Mato Grosso vem apresentando diferenças.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) pontua que há "um intervalo bastante considerável entre as produtividades máximas e as mínimas em todas as macrorregiões do Estado".

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No Médio-Norte, onde 1,813 milhão de hectares foram semeados, a média na diferença entre a produtividade máxima e a mínima é de 50 sacas por hectare, acima das 21 sacas constatadas na safra 2014/2015.

Segundo o Imea, as produtividades da safra 2015/2016 foram balizadas com dados levantados até 14 de julho.

O levantamento aponta que a maior diferença entre produtividade máxima e a mínima encontra-se na região Nordeste, região que sofreu os maiores impactos climáticos, com 77 sacas por hectare. Na safra anterior a diferença havia sido de 21 sacas.

"Outro ponto a ser destacado é que neste ano as produtividades médias, segundo informe de agentes atuantes no interior de MT, estão mais próximas das mínimas, reflexo do estresse hídrico que as plantas sofreram enquanto se desenvolviam, o que serve como mais um indicador de que esta safra será menor do que as expectativas iniciais”, destaca o Imea em seu boletim semanal do milho.

Na região Centro-Sul a heterogeneidade na produtividade é de 45 sacas por hectare. Já na safra 2014/2015 era de 23 sacas. No Noroeste mato-grossense na safra 2015/2016 está em 53 sacas por hectare contra 10 sacas da passada. No Norte a diferença em ambas as safras está estável em 40 sacas.

Na região Oeste a diferença entre produtividade máxima e mínima é de 50 sacas no ciclo 2015/2016, enquanto na 2014/2015 havia sido de 32 sacas. Já no Sudeste do Estado 46 sacas neste ciclo e 12 sacas na safra passada.
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