As técnicas utilizadas no PIF - Programa Integrado de Frutas, desenvolvido pelo Mapa - Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento, em parceria com a Embrapa e o Governo do Estado, resultam em aumento na produtividade e qualidade do abacaxi. Com um plantio no projeto de irrigação São João, Marcelo Galatti, é um dos produtores que trabalham com o PIF e vê a produtividade crescer a cada safra.

Galatti explica que investe em equipamentos, máquinários infraestrutura, mão de obra e na seleção de mudas para chegar a colher um fruto de boa aceitação no mercado. “Há 15 anos venho buscando as inovações para atingir ótimos resultados. Acreditei que o investimento tecnológico garante uma produção de qualidade”, destacou o produtor, acrescentando que produz 2,2 milhões de pés de abacaxi, numa área de 90 hectares.

As práticas do PIF foram demonstradas durante o “Dia de Campo da Cultura do Abacaxi”, na manhã desta sexta-feira, dia 19, no Projeto de Irrigação São João, município de Porto Nacional para cerca de 200 pessoas, entre acadêmicos, produtores e técnicos agrícolas. O projeto São João possui quatro produtores do fruto, somando um total de três milhões de pés de abacaxi.

Ao falar das inovações tecnológicas para o avanço da fruticultura, o secretário da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, apontou os benefícios que podem ser conquistados. “O produtor Galatti é um exemplo de que o investimento tecnológico é essencial para alcançar alta produtividade e melhorar a qualidade do abacaxi”, ressaltou.

O pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Aristóteles Pires de Matos, responsável pela difusão da tecnologia do PIF no Tocantins, disse que para chegar a um resultado positivo, muitos fatores contam na produção frutífera. “O uso tecnológico aliado às boas práticas, sanidade e mudas sadias são fatores importantes para alcançar uma boa produtividade da fruta”, enfatizou.

O assessor executivo de Desenvolvimento Vegetal da Seagro, José Américo Vasconcelos, disse que é fundamental o interesse dos produtores em se capacitar em eventos e dias de campo como este. “Palestras, demonstrações e capacitações abrem os horizontes dos produtores, principalmente dos agricultores familiares para que eles possam produzir e obter mais uma alternativa de renda”, argumentou.