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Cafeicultura

Revisão do preço mínimo do café é adiada

26 Abr 2013 - 06:39

FAEMG - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais

Cafeicultores revisam reinvindicação para 336 reais, valor chancelado pela Conab. Foi adiada para a próxima segunda (29/4) a reunião do Conselho Monetário Nacional – CMN em que deverá ser votada a revisão do preço mínimo do café. O encontro estava marcado para a tarde de hoje, em Brasília.


A elevação do valor de garantia – congelado há três anos em R$ 261 – é reinvindicação central de cafeicultores e entidades do setor de todo o país em campanha por medidas que ponham fim à crise vivida pela cafeicultura.

A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu e o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente das Comissões de Café da entidade mineira e da CNA, Breno Mesquita, representaram os produtores em reunião no Ministério da Fazenda na manhã de hoje. “O setor vinha pedindo a fixação do preço mínimo em R$ 340, que equivale ao custo de produção da saca de 60 quilos de café, mas, após sucessivas discussões, concordamos em apoiar o valor levantado pela Conab, de R$ 336,13. Menos do que isso, não aceitaremos”, afirmou Mesquita ao fim do encontro.

O presidente da FAEMG, Roberto Simões, destaca que a elevação do preço mínimo do café é fundamental, já que o grão tem sido cotado abaixo dos custos de produção, sem qualquer razão além da especulação de mercado: “As políticas de garantia que pedimos já foram usadas em diversas ocasiões, sempre com resultados positivos para a economia brasileira e sem grandes ônus para o Governo. Basta que ele sinalize que está garantindo a compra e os preços, que o mercado reagirá, seguindo um caminho tão necessário para milhares de produtores e, de forma geral, para todo o povo brasileiro”.

O Presidente da FAEMG, Roberto Simões, disse que a expectativa do setor pala aprovação é grande. "Este valor de R$ 336,13 que esperamos ser aprovado na segunda-feira tem, de certa forma, a chancela do próprio Governo. Ele é a média brasileira dos custos de produção calclada pela CONAB, órgão Federal de grande credibilidade. Não estamos reivindicando um valor aleatório, e sim um preço calculado com base técnica por fonte oficial. Não aceitaremos um valor inferior, porque não há qualquer razão que justifique outro valor".
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