Levantamentos efetuados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pela associação que reúne os cotonicultores do Estado (Ampa) apontam para um crescimento do plantio de algodão no Estado. A safra mato-grossense responde por mais de 50 por cento da safra nacional, ou seja: o impacto que ocorrerá aqui surtirá efeito na balança comercial da União.

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"É uma estimativa inicial... deve crescer por causa do otimismo com os preços mais firmes e expectativa de rentabilidade maior no algodão do que no milho", disse a analista de mercado do Imea, Elisa Mauro Gomes. Na safra atual (2012/13), o Estado plantou 452 mil hectares, com uma redução de mais de 30 por cento ante o ciclo anterior.

Material divulgado na imprensa pela Reuters, ficou o alerta para o cenário 2013/14. "O horizonte para as culturas ainda é nebuloso, uma vez que os produtores devem acompanhar as condições de mercado, com preços e condição das lavouras nos Estados Unidos".

A analista de mercado comenta que "os produtores têm estrutura, com maquinário, e podem comprar insumos, mas como o algodão é plantado em dezembro, eles podem mudar de ideia... Vão olhar o mercado", disse.

Ainda de acordo com a Reuters, a expectativa é saber como ficará a condição para a safra de milho nos Estados Unidos. A previsões indicam uma produção recorde, mas a colheita do país ainda depende do clima. A primeira safra do algodão em Mato Grosso é plantada a partir de dezembro no Estado. A segunda safra começa a ser cultivada entre janeiro e fevereiro, logo após a colheita da soja precoce.