A propriedade não é grande, mas com tecnologia no preparo do solo, consorciamento e apoio para escoar o que produz, o agricultor obteve uma renda de R$ 72 mil com o plantio das duas culturas. Ele é mais um exemplo da classe média rural que está surgindo nos campos do estado.

“Vejam só que coisa boa: aqui ele usou uma área que já está aberta há algumas décadas, adubo, mecanizou, plantou e colheu somente na safra este ano mais de R$ 70 mil. E ele pode plantar açaís ao redor da propriedade. Ele vai plantar floresta, trabalhar na área alterada e ter lucro, desenvolvimento e a conquista de uma vida melhor para quem vive no campo. Isso é o que nós queremos para o nosso estado e esta é mais uma prova de que é possível viver este sonho”, disse o governador Tião Viana.

O secretário de Produção, Lourival Marques, explica que a grande meta é o plantio de milho, que vai abastecer as fábricas de ração para aves em Brasileia e de ração para peixes em Rio Branco, além da unidade produtora de suínos do Alto Acre e das granjas. “Mas a soja pode e deve ser consorciada com o milho e ela também é amplamente utilizada na agroindústria. Além do apoio para a produção, com a mecanização agrícola, o produtor também utiliza o caminhão do governo para o transporte da produção”, disse.

Toda a produção de soja de Petelin está vendida. “Graças a Deus, isso é muito bom. Aqui a venda é garantida: é colher e entregar. Nós plantamos na safrinha pra aproveitar o espaço de tempo entre um plantio de milho e outro e isso é bom porque melhora o solo. Aqui no Acre a gente tem apoio do governo pra produzir, coisa que não se vê por aí, onde o agricultor tem que se virar sozinho. Eu não teria como colher esses dez hectares de soja sozinho nem transportar todo esse grão e nisso o governo me ajuda”, disse o produtor.