Olhar Agro & Negócios

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Agricultura

Oferta da terceira safra pressionou preços do feijão no estado

A terceira safra, mais baiana e mineira, exerce pressão sobre os preços de estados que são líderes na primeira safra, como o Paraná. Em relação aos meses que tiveram as médias mais elevadas, o feijão de cor recuou 40% (desde maio) e o preto 4% (desde junho) no mercado paranaense.


O feijão carioca vale R$ 120 e o preto R$ 137 por saca de 60 quilos. Esse números não devem desestimular o plantio, com margem de lucro ainda acima de 30%, mas certamente empolgam menos os produtores do que as projeções de que a saca poderia chegar a R$ 200. O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná prevê aumento de 8% na área da safra das águas, que está sendo plantada e deve atingir 230 mil hectares.

Se o clima ajudar, o estado, líder nacional no cultivo, colherá 427 mil toneladas, com expansão de 29%. O volume promete fazer os preços baixarem no início de 2014. O consumidor, por outro lado, ainda não sentiu a queda de até 40% nas cotações. O preço do carioca recuou apenas 4% e o do preto até aumentou 9%, conforme o histórico das tabelas do varejo mantido pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Descompasso

10 vezes maior foi o recuo de preço ao produtor de feijão carioca em relação à baixa de 4% verificada nos preços do varejo no Paraná.
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