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Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Pesquisadores do bioma Cerrado nivelam conhecimento sobre o projeto

urante três dias, 30 pesquisadores do Projeto Biomas Cerrado vão nivelar os conhecimentos adquiridos até o momento com a implantação do projeto. No encontro, realizado nesta quarta-feira (24), em Brasília, os técnicos regionais conheceram alguns detalhes sobre a propriedade em que serão realizadas as pesquisas e debateram os próximos passos a seguir.

No Cerrado, o projeto é realizado na fazenda Entre Rios, que fica a 60 km de Brasília. As atividades começaram no local no início de 2011. Entre as pesquisas feitas, foram apresentados os resultados do diagnóstico de solos. Foram encontrados basicamente, da encosta para a planície, quatro tipos de solos.

Os nomes técnicos são traduzidos para a realidade do produtor rural. "Nas partes mais altas, os solos são argilosos, profundos e muito permeáveis, na parte intermediária do relevo, também se encontram solos com características parecidas. Próximos às planícies, os solos são mais úmidos, portanto mais frágeis, por estarem sujeitos à contaminação por adubos e agrotóxicos. Esse estudo aprofundado é importante para o produtor porque ele fica sabendo como usar cada solo conforme a sua potencialidade", explica o Dr. Gustavo Curcio, coordenador nacional do Projeto Biomas.

A vegetação também foi analisada pelos pesquisadores que encontraram alterações nas características naturais na propriedade, aspecto muito comum em todo território nacional. "Basicamente há formações que são campestres, espalhadas pelo local e outras, florestais, mais próximas aos rios. É importante passar esse conhecimento aos pesquisadores porque a gente tem que decidir o que plantar e, plantar, significa fazer a escolha certa também quanto aos locais de plantio", conta o Dr. Alexandre Uhlmann, também coordenador nacional do Projeto Biomas.

No período da tarde, foi a vez dos pesquisadores locais apresentaram seus sub-projetos de pesquisa do Projeto Biomas Cerrado. Foram abordados assuntos como espécies de árvores, plantio de mudas, questões meteorológicas, vegetação e características de áreas úmidas, crescimento de espécies, entre outros. Cada um colocou as suas pesquisas e os respectivos procedimentos metodológicos, os cronogramas, as necessidades e recursos, além de debaterem com a equipe formas de otimizar e qualificar ainda mais o trabalho.

"O nivelamento serve para isso: saber qual a proposta (do projeto), qual a proposta de cada um, como a proposta de cada um está sincronizada com a do outro, para a gente ter uma sintonia, com sincronia", conclui o Dr. Felipe Ribeiro, coordenador regional do projeto e representante da Embrapa Cerrado.
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