Ainda falta mais de um mês para o início do plantio da safra de verão. Geralmente, as sementes são jogadas no chão em outubro, quando começa o período chuvoso, mas na fazenda dos irmãos Gazarini, em Jataí, as máquinas já estão no campo. O momento é de adubar a terra.
Os insumos indispensáveis na preparação do solo para a próxima safra já estão estocados no galpão. São toneladas de fertilizantes que foram adquiridos ainda no início do ano.
Para os agricultores, a compra tão antecipada foi estratégica, garantiu que as indústrias entregassem os adubos para que pudessem ser aplicados no campo sem atrasar o plantio e evitou o aumento no preço dos produtos.
A manobra deu certo. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, no primeiro semestre deste ano, o preço médio dos fertilizantes no estado subiu 13,5% em comparação com o mesmo período de 2011.
De janeiro a julho, 14,3 milhões de toneladas de adubo foram compradas pelos agricultores, 3,5% a mais que o negociado no mesmo período do ano passado.
Ao todo, a família Gazarini vai plantar na safra de verão 9.300 hectares de soja, milho e feijão. De acordo com os agricultores, os fertilizantes representam cerca de 25% do custo de produção das lavouras e para evitar desperdício durante a aplicação, eles investem também em tecnologia.
Os adubos são distribuídos de forma precisa, de acordo com a propriedade do solo em cada região da fazenda. Em média são 300 quilos por hectare.
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