A colheita de uma produção que promete ser recorde também vai colocar à prova a logística de escoamento de safra do Paraná. O grande gargalo será secagem dos grãos, considera a setor.
“A evolução tecnológica dentro da porteira foi imensa nos últimos anos, mas a infraestrutura de armazenagem não acompanhou”, avalia Jacyr Scalco, técnico da cooperativa Camisc, de Mariópolis, no Sudoeste do estado.
“Hoje até produtor pequeno tem máquina grande. A capacidade de plantio e colheita é muito superior à estrutura de recebimento e escoamento”, concorda Julinho Tonus, presidente da Coopertradição, de Pato Branco, na mesma região.
A rápida evolução do plantio dá mostras do que pode ocorrer no período de colheita. “O milho atrasou e acabou sendo plantado quase junto com a soja. Como vai ser a hora que todos esses grãos forem para o secador?”, questiona Scalco.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.