O contrato para entrega em março de 2013 avançou 1,35%, fechando a 19,59 centavos de dólar por libra-peso. A recuperação acontece depois de sessões de queda, que haviam deixado os investidores preocupados. Eles temem que a baixa remuneração desestimule o plantio da cana e decidiram comprar. Apesar da expectativa de excedente de produção neste ciclo, participantes passaram a olhar possíveis restrições à oferta, como a crescente demanda por etanol no Brasil e nos Estados Unidos.

Os mercados de commodities ganharam suporte adicional da desvalorização do dólar, que as torna mais baratas aos compradores internacionais. No entanto, o volume de negócios foi menor do que o normal, pois a cautela dominou a sessão em dia de eleição presidencial nos Estados Unidos.

Na mesma bolsa, outros produtos receberam sustentação do dólar fraco. Foi o caso do suco de laranja (2,76%) e do cacau (0,74%). Já o café recuou 0,20%, pressionado pela perspectiva de oferta ampla.

Na Bolsa de Chicago, o trigo subiu 1,27%. Temores de que as lavouras norte-americanas possam ser prejudicadas pela falta de chuvas ganharam reforço com o relatório de acompanhamento de safra do governo do país. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, 39% das lavouras do cereal estavam em condições boas ou excelentes na semana que terminou no domingo. No mesmo período em 2011, elas somavam 49%. A soja (0,81%) e o milho (0,75%) também subiram.