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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Falta de mão de obra capacitada é entrave do agronegócio na baixada cuiabana

Foto: Viviane Petroli / Agro Olhar

Falta de mão de obra capacitada é entrave do agronegócio na baixada cuiabana
A falta de mão de obra capacitada é um dos maiores entraves da agropecuária na Baixada Cuiabana. Na região a produção é proveniente de pequenos agricultores, apesar de lavouras de soja já serem vistas há cerca de 100 quilômetros de Cuiabá. Entre as cadeias produtivas fortes na região estão à piscicultura e olericultura.

A agricultura e pecuária de massa são “raras” de ver na Baixada Cuiabana, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande. A representação das atividades está a cargo dos pequenos produtores. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Ricardo Arruda, há muitas áreas de assentamentos ao redor da Capital mato-grossense o que favorece o desenvolvimento agricultura familiar.

“Temos algumas cadeias muito bem desenvolvidas em Cuiabá, como a piscicultura, o gado de leite e a olericultura. O que é positivo para a Capital”, comenta Ricardo Arruda.

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Nos últimos cinco anos, aproximadamente, se tem verificado uma valorização das áreas na Baixada Cuiabana e até mesmo uma “invasão” da soja em municípios como Poconé e Nobres. “Isso é uma tendência natural. A partir do momento que a agricultura começar a entrar nessas áreas da Baixada Cuiabana a profissionalização dos produtores também, assim como a tecnologia, buscando agregar valores ao seu produto e isso é muito importante”, frisa o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá.

A capacitação para o pequeno produtor é considerada essencial, uma vez que auxilia no aumento da produtividade e produção. “É essencial para o pequeno produtor e acho que a mão de obra capacitada, hoje, é a maior demanda do setor. Temos trabalhado muito forte com isso em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT)”, pontua Arruda.

Piscicultura

A criação de peixes em tanques é uma atividade crescente em Cuiabá e na Baixada Cuiabá. Na opinião de Ricardo Arruda o desenvolvimento da atividade tem como ponto forte o hábito do consumo. “Não só a piscicultura, mas acredito também na olericultura, que está se instalando nas pequenas propriedades, e na pecuária leiteira. Mercado existe. O que falta é explorar mais e os produtores aderirem a essa ideia”.

Segundo a pesquisa de Produção Pecuária Municipal (PPM) de 2013, apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao final de 2014, Mato Grosso concentra 19,3% das 392,4 mil toneladas produzidas de peixe em 2013, ou seja, 75,6 mil toneladas, cujo valor de produção somou R$ 391,9 milhões. O Paraná é responsável por 13% da produção nacional de peixes e o Ceará por 7,8%.
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