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Sábado, 27 de abril de 2024

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Abate de aves: produção física industrial segue em retrocesso

Em setembro passado o IBGE detectou generalizada redução na produção física industrial brasileira, com queda de 1% sobre o mês anterior (com ajuste sazonal).

A redução alcançou, também, o setor industrial dedicado ao abate de aves, cujo recuo foi muitíssimo mais significativo, da ordem de 9% (sem ajuste sazonal). Em alguns estados – como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais – o setor é citado nominalmente entre os segmentos responsáveis pela redução verificada no mês.

De princípio, a queda observada se justifica, pois o último setembro foi bem mais curto que agosto (19 dias úteis, contra 23 dias úteis do mês anterior). Mas a realidade é que a perda de ritmo no abate de aves não é fato novo, vem sendo contínua. A ponto de, desde março do ano passado, não registrar variação positiva em relação ao mês anterior.

Como aponta o gráfico abaixo, montado a partir dos dados do IBGE, em setembro de 2008, quando começou a eclodir a crise econômica mundial (seus reais efeitos só seriam sentidos alguns meses depois), o abate de aves, pelo conceito da produção física industrial, registrou incremento a 15% sobre idêntico mês anterior. Com o aprofundamento da crise esse índice recuou (no início de 2009 chegou a apresentar redução próxima de 10%), mas depois se recuperou, com evolução positiva na maior parte dos meses subsequentes.

Entretanto, a última vez em que o setor registrou crescimento em relação à produção física industrial de um ano antes foi em fevereiro de 2011. Ou seja: há mais de ano e meio os resultados do setor vêm sendo negativos.


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