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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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diz Imea

Pecuarista que ajustar lotação de pastagem no período de seca terá maior retorno

Foto: Reprodução

Enviar bois mais bem terminados ao abate é fundamental para obter melhor margem de lucors

Enviar bois mais bem terminados ao abate é fundamental para obter melhor margem de lucors

Mato Grosso tem passado por um período de seca mais severo em relação ao ano anterior. Segundo os dados climáticos da Somar, entre os meses de junho e agosto, período caraterizado pelos baixos níveis pluviométricos, foi registrada uma precipitação acumulada 56% menor em relação ao mesmo período do ano passado.

“Enquanto a escassez de chuvas perdura, ajustar a lotação da pastagem de acordo com a disponibilidade de forragem ou adquirir o alimento para suprir as necessidades do rebanho é um cuidado essencial e que pode ser bem recompensado”, diz o boletim da bovinocultura, elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e divulgado nesta segunda-feira (31).

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Conforme o insituto, com esse cuidado apropriado na alimentação do gado durante esse prolongado período de estiagem, o retorno será maior, tendo em vista que o Estado passa por um ano de escassa oferta de animais para abate e preços da arroba em altos patamares. “Sendo assim, ofertar animais de maior qualidade é uma oportunidade de tirar mais proveito da atividade, principalmente em um período de seca tão delicado como este”.

Reflexos da seca:

De acordo com os dados do Indea, em julho de 2015, abateram-se 388,17 mil cabeças no Estado, das quais mais de 60% foram de bovinos machos. O abate desta categoria cresceu 13,3% em relação ao mês anterior. “Um dos fatores desse aumento pode ser a baixa precipitação registrada nesse período que impacta negativamente na pastagem e, assim, induz o descarte de bovinos com peso elevado, já que consomem grande quantidade de forragem” analisa o Imea.

Já o abate de fêmeas, de 151,56 mil cabeças, chegou à quarta queda consecutiva (desta vez de 3,85%) e o menor volume do ano. Além da oferta restrita, outro fator que estimula a retenção de matrizes é o preço do bezerro que, mesmo tendo retraído, fechou em R$ 1.302,82 por cabeça em julho de 2015, sendo 31,4% maior que idêntico período do ano anterior. “Com esses números, Mato Grosso obteve o segundo maior volume do ano, mostrando relativa recuperação na atividade da indústria”, exlicam os técnicos do instituto.
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