Os pecuaristas de Mato Grosso diminuíram as negociações no mercado de reposição no Estado, “esfriando” alguns preços, segundo levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Foram recorrentes comentários sobre o menor volume de negociações nas últimas semanas. “As razões mencionadas para essa diminuição são várias, indo desde o desacordo entre os preços de compra e venda até a falta de forragem de qualidade para engorda”, analisa o boletim da bovinocultura divulgado nesta segunda-feira (14).

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Conforme a pesquisa do instituto, entre os meses de julho e agosto de 2015, houve desvalorização nos preços do bezerro de ano (7,1%) e do boi magro (6,6%), cotados a R$ 1.210,03 e R$ 1657,24por cabeça, respectivamente. “Mas o patamar ainda se manteve alto”, diz o Imea.

Em uma análise mais ampla, a relação de crescimento entre a quantidade de animais abatidos e o rebanho total nos últimos dez anos é interessante, 46,4% e 9,5%, respectivamente, “o que implica uma taxa de desfrute maior, animais sendo abatidos mais cedo, movimentando cada vez mais esse elo tão importante da cadeia ao longo dos anos”, explica o Imea.

Veja os preços em várias regiões de MT: