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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Abate de aves em Mato Grosso sobe 8,13%, enquanto renda cai 2,61%

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Abate de aves em Mato Grosso sobe 8,13%, enquanto renda cai 2,61%
O abate de aves em Mato Grosso subiu 8,13% no primeiro semestre de 2015 em relação ao ano passado. Em contrapartida as projeções de ganhos da porteira para dentro na avicultura apresentam retração de 2,61%. Hoje, um dos maiores entraves do setor no custo de produção é a energia elétrica. Hoje, em alguns municípios, como Campo Verde, por exemplo, o integrado de frango de corte, com aviário pressão positiva, recebe em média R$ 0,46 por ave abatida do frigorífico.

Entre janeiro e junho foram abatidos em Mato Grosso levou ao abate 118,29 milhões de cabeças de aves, volume superior as 109,40 milhões do período em 2014, segundo dados são da “Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha”, divulgada nesta terça-feira, 15 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Apesar do aumento dos abates, os ganhos na avicultura deverão fechar 2015 em queda da porteira para dentro. Estimativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), são de um Valor Bruto da Produção de R$ 1,974 bilhão para 2015 contra 2,027 bilhões de 2014.

“Não houve aumento no valor pago ao produtor. O que subiu mesmo foi o custo de produção, principalmente a energia elétrica, que saltou de R$ 0,37 kWh (janeiro) para R$ 0,56 kWh. A renda paga não cobre os custos de produção e financiamentos bancários”, comenta o vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Avicultores Integrados (Amavi), Clodoaldo Gomes Lima.

Desafios

A nova diretoria da Associação Mato-grossense dos Avicultores Integrados (Amavi) para o biênio 2015/2017 possui diversos desafios pela frente, revela o presidente da entidade Marcos Rottava. Conforme ele, o primeiro deles é saber como está o setor em todo o estado.
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