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Sábado, 27 de abril de 2024

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DEMARCAÇÕES DE TERRAS

Leitão alerta ministro sobre conflito por ampliação de terra Kayabi no extremo-Norte

A reivindicação do deputado é que seja criado um grupo de trabalho, implantado por meio de uma comissão especial, para discutir junto à população local de produtores e índios, qual a melhor solução para a resolução dos impasses.

Foto: Assessoria

Leitão alertando Cardoso sobre conflito no extremo-Norte de MT

Leitão alertando Cardoso sobre conflito no extremo-Norte de MT

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) alertou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta terça-feira, durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara - onde Leitão é vice-presidente -, sobre conflito entre índios Kayabi e agricultores, no extremo-Norte de Mato Grosso.

Os indígenas lutam pela ampliação da demarcação das terras à margem direita do rio Teles Pires, no Sul do Estado do Pará, mas que também abrange parte do Norte de Mato Grosso.

Segundo dados fornecidos pelo Ministério Público, a terra – de aproximadamente 485 mil hectares - fora cedida pela União ao Estado de Mato Grosso no final da década de 1950, quando foi vendida e titulada aos produtores. Atualmente, mais de 300 agricultores e seus familiares ocupam a área requerida pelos índios.

Segundo Leitão, o pleito dos índios pelas terras é incoerente e precisa ser resolvido em caráter emergencial. “Há 20 dias houve a morte, desnecessária, de um índio. Na verdade nunca teve guerra naquela região, sempre houve uma boa convivência, até mesmo porque nunca houve índio morando ali, basta ir lá e verificar. Então porque eles reivindicam a área?” argumenta.

A reivindicação do deputado é que seja criado um grupo de trabalho, implantado por meio de uma comissão especial, para discutir junto à população local de produtores e índios, qual a melhor solução para a resolução dos impasses. Em acordo com a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Azevedo, ficou estabelecido a elaboração de uma estrutura para realizar audiências em 17 locais diferentes dos estados envolvidos.

“Eu já falei com a presidente da Funai e realizamos uma reunião no Ministério da Justiça e ficou acordado a criação do grupo de trabalho. O que precisamos fazer agora é instalar o grupo para que seja possível evitar os danos que ainda não aconteceram”, diz Leitão, por meio da assessoria de comunicação.
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