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Funai é irresponsável, injusta e desumana com colonos e fazendeiros, afirma Leitão

21 Nov 2012 - 15:29

Da Editoria - Marcos Coutinho / Da Redação - Laura Petraglia

Foto: Ilustração

Funai é irresponsável, injusta e desumana com colonos e fazendeiros, afirma  Leitão
A Fundação Nacional do Índio (Funai) demonstra total irresponsabilidade na demarcação de novas áreas e ampliação de reservas indígenas, afirma o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), membro da Comissão Especial da Câmara instaurada para investigar abusos relacionados à questão indígena.

“É gritante a irresponsabilidade da Funai não só nesse caso da reserva Marãiwatsédé, mas também em vários outros Brasil a fora. A Funai está sendo desumana e injusta com o colono que há mais de 20 anos ocupa essas áreas”, defendeu.

O parlamentar tucano, como representante da Comissão Externa da Câmara dos Deputados, segue amanhã (22) para reserva Suiá Missú, onde acompanhará em loco os desdobramentos da grave situação vivenciada na região Araguaia do estado de Mato Grosso. O conflito que acontece devido a demarcação de terras pleiteada pelos índios e defendida pelos não-índios sobre a alegação de demarcação fraudulenta.

Na década de 1960 os índios foram transferidos pela União, que promoveu a demarcação de novas terras levando os Xavantes para a reserva de São Marcos. Com a mudança de localidade, a agricultura e a pecuária tiveram suas atividades desenvolvidas fazendo com os produtores ocupassem a região.

Segundo dados da Funai, atualmente 900 índios permanecem no distrito de Araguaia enquanto segundo a Associação dos Produtores de Suiá Missú (Aprosum), mais de 7 mil não-índios moram na região.

“Temos outro exemplo de abuso da Finai na demarcação da reserva Caiabi, onde residem mais de 300 famílias, na região de Alta Floresta. No Pará os índios já têm mais de 300 mil hectares e querem ampliar a reserva para o território de Mato Grosso, onde não há mais índio na região”, denuncia o parlamentar mato-grossense.

Na avaliação do líder tucano, a Funai e algumas ONGs querem manter os índios em situação de miséria, sob ‘cabresto’, e estão a serviço do capital internacional pois tem muito interesse nos minérios existentes nas terras indígenas.
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