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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Secretário afirma que não é possível resolver todos os problemas das rodovias de Mato Grosso, mas que escolhe-se os piores trechos

Foto: Sinfra-MT

Secretário afirma que não é possível resolver todos os problemas das rodovias de Mato Grosso, mas que escolhe-se os piores trechos
“Estamos escolhendo as piores”. A colocação é do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, quanto às obras que estão sendo realizadas de construção e reconstrução de asfalto em rodovias estaduais. Mato Grosso tem uma extensão de 30 mil km de rodovias estaduais, dos quais em torno de 5 mil km apenas estão pavimentados. O Governo do Estado revela ter a meta “ousada” de concluir o atual mandato com 4 mil km asfaltados entre construção e reconstrução.
 
Em entrevista ao Agro Olhar, Marcelo Duarte pontua que muitas vezes as pessoas confundem um tapa-buracos como uma restauração da rodovia, entretanto ele salienta que o tapa-buracos é apenas um trabalho provisório.

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Ao ser questionado quanto ao fato de algumas obras terem apresentado problemas, o secretário de Infraestrutura observa que muitos dos projetos são antigos e que já haviam sido entregues, além de haver uma “série de limitações” e considerações sobre a situação das estradas há um tempo e cuja realidade hoje é diferente.
 
“O mais importante é que a medida que esses problemas surgem eles estão sendo corrigidos, O que importa não é se vai dar ou não problema, mas é a maneira como a gente vai encarar esse problema e estamos encarando de frente e resolvendo”, diz Marcelo Duarte.
 
O Governo de Mato Grosso, segundo Duarte, está com a ousada meta de, entre restaurar e construir, fazer 4 mil km nos quatro anos de mandato da atual gestão. Até o momento 1.430 km entre construção e reconstrução já foram feitos.
 
Dos 1.430 km já feitos cerca de 712 km são de reconstrução. “Isso é aproximadamente 10% da malha. Ainda é muito pouco para uma malha que era considerada no início do governo a pior do Brasil. É obvio que não tem como resolver todos os problemas e não vamos resolver, mas a gente está escolhendo os piores, principalmente os casos que era considerados as vergonhas para o Estado, como é o caso da MT-170 na região de Brasnorte que estava trancada pelos produtores quando assumimos a gestão, pois a mesma estava intransitável”.
 
Outro exemplo de rodovia entre as piores e que tiveram prioridades, aponta Marcelo Duarte, foi a MT-130 entre Primavera do Leste e Paranatinga, bem como a MT-344 entre Dom Aquino e Jaciara. “Estas duas também estavam intransitáveis. Assim que você vai resolvendo as que estão piores e necessitam de atenção em caráter de urgência , você vai resolvendo os problemas das demais”.
 
Dos 4 mil km a serem feitos no quatro anos de mandato, que se encerra em 2018, 2,5 mil km são obras de restauração e 1,5 mil km de construção.
 
“Esses 2,5 mil km já estão pontuados e estamos compartilhando com a sociedade, até mesmo para trocar informações e ver se realmente são os que necessitam de uma atenção maior. O conselho do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) já até se manifestou quanto a estes 2,5 mil km como os piores”, declara Marcelo Duarte.
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