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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Geram mais emprego e renda

Críticas à gestão e FEEF marcam lançamento da candidatura de Kennedy Sales à presidência da FIEMT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Críticas à gestão e FEEF marcam lançamento da candidatura de Kennedy Sales à presidência da FIEMT
Críticas à atual gestão e posicionamento forte contra a criação do Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF), adiantaram os rumos que seguirão a candidatura de Domingos Kennedy Garcia Sales à presidência da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT). Durante o lançamento, na manhã desta quinta-feira (1), o candidato garantiu enfrentamento ao Governo e outras entidades, a quem, em sua opinião, a atual administração seria subserviente em diversos momentos.  

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De acordo com ele a Federação, presidida atualmente por Jandir Milan, é dependente, parcial e não atende mais os interesses da categoria. “Temos problemas de logística, de carga tributária e ambiental. Diante disso nosso papel é ir para o embate, fazer projetos pra atrair mais indústrias. Qual o projeto que a FIEMT apresenta hoje pra atrair mais indústrias pra cá?”, questionou.

O discurso aponta para a manutenção dos incentivos fiscais para a expansão dos associados e criação de um ambiente atrativo à novos empreendimentos. “Precisamos fazer conta, se não as empresas não vão se instalar aqui. Nós perdemos emprego, perdemos arrecadação. Antes você ganhar 5% de alguma coisa, do que 17% de nada. Se existe incentivo fiscal com rolo, que prendam quem faz isso, mas não podemos sacrificar todo o segmento por conta disso.”

Ao lado dos serviços, a indústria é o setor responsável pela maior geração de emprego e renda no Estado, tendo apresentado alta de 2,6% no último trimestre de 2017. Ainda assim, os números estão muito atrás dos registrados pelo agronegócio, que cresceu 49,8% no mesmo período. Diante da discrepância, Kenndy menciona a falta verticalização de propostas para manter a matéria-prima que sai do Estado aqui.

“Não sei qual o entendimento do governo nesta distinção entre agronegócio e indústria. Temos ambiente pra isso, mas precisamos de políticas pra isso, caso contrário vai continuar saindo.”

Com relação do Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF) ele reforça que, se aprovada, a proposta irá “matar” a indústria, que vem se recuperando da crise. Não cabe esse imposto à indústria. Nossa carga tributária hoje é de mais de 40%. A exportação no mundo inteiro é exonerada, o que precisamos é fazer projetos pra que consigamos transformar essa matéria prima dentro Estado. Assim, com certeza geraremos  mais emprego e agregaremos imposto em cima disso.”

Dos 38 sindicatos associados, Kennedy afirmou que pelo menos metade está ao seu lado. Além disso, garantiu que o processo eleitoral para presidente e governador não deverá interferir na eleição da federação. “Vamos trabalhar internamente  e muitos empresários não são políticos. Nem gostam.”
 
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