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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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RECUPERAÇÃO

​Após 19 meses, Rússia reabre mercado para carnes suínas e bovinas do Brasil

​Após 19 meses, Rússia reabre mercado para carnes suínas e bovinas do Brasil
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, anunciou que a Rússia reabriu seu mercado para as carnes suínas e bovinas produzidas no Brasil, após 19 meses desde a suspensão das importações em decorrência da “Operação Carne Fraca”. Maggi ainda afirmou que busca abrir novos mercados para o Brasil.
 
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Até a Operação Carne Fraca a Rússia consumia 38% da carne suína de Mato Grosso. O país suspendeu as importações após a repercussão da operação, que investigou um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos, e também apontou problemas na qualidade das carnes produzidas em alguns frigoríficos brasileiros.

O ministro Blairo Maggi, em viagem a Dubais, recebeu a notícia de que a Rússia reabriu o mercado para o Brasil. Em um vídeo gravado ainda em Dubai ele divulgou a abertura.

“Acabo de receber uma notícia ótima, da Rússia, neste momento, já às 21h aqui em Dubai, estou aqui também para fazer uma missão de abertura de novos mercados, mas a gente foi interrompido aqui por esta notícia boa, desde dezembro nós esperávamos que a reabertura do mercado de carnes suínas e bovinas para a Rússia. Uma coisa muito desejada, muito esperada pelos produtores, suinocultores brasileiros principalmente”.

O ministro agradeceu ao presidente Michel Temer (MDB) pelo seu empenho pessoal, e também aos produtores, frigoríficos, ao seu time no Ministério da Agricultura, ao embaixador do Brasil na Rússia, Antônio Salgado e também a Adido Agricola Cosam Coutinho.

“É difícil abrir mercado, é fácil fechar mercado, é muito mais difícil reconquistar os mercados, então estamos todos muito felizes hoje pela reabertura deste mercado”.



Carne Fraca
 
A primeira fase da Operação Carne Fraca, lançada em março de 2017, investigou o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Cinquenta e nove pessoas viraram rés.
 
A operação causou um impacto financeiro de R$ 363 milhões nas contas da BRF de 2017. Houve gastos e despesas extras com mídia e advogados, além de frete, armazenagem e perdas com devoluções de produtos.
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