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Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

GIGANTE DO AGRONEGÓCIO

Família Scheffer investe mais de R$ 400 milhões e adquire 5% da SLC Agrícola

Foto: Reprodução/SLC Agrícola

Fazenda Perdizes da SLC Agrícola, localizada em Porto dos Gaúchos

Fazenda Perdizes da SLC Agrícola, localizada em Porto dos Gaúchos

A gigante do agronegócio, SLC Agrícola, controlada pela família Logemann, anunciou a venda de 5% do capital da empresa para quatro membros da família Scheffer, que atuarão como um bloco de investidores. Um comunicado foi emitido na quarta-feira (17) sobre a aquisição de 23,7 milhões de ações da SLC.

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Os novos acionistas são: Guilherme Scheffer, diretor comercial do Grupo Scheffer, Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, Carolina Mognon Scheffer e Gyslaine Rafaella Scheffer. Para a aquisição das ações, a família investiu mais de R$ 400 milhões.

“[Os membros] adquiriram conjuntamente participação societária na SLC Agrícola S.A., de modo que a participação societária dos notitificantes é, desde a presente data, de 23.790.000 ações ordinárias, equivalente a 5,37% do capital social da companhia”, cita trecho de comunicação recebida por Guilherme Scheffer.

A SLC Agrícola tem sede em Porto Alegre (RS) e possui 22 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros. Fundada em 1977, pelo Grupo SLC, ela é produtora de soja, milho e algodão, além de trabalhar com o plantio de pastagem e criação de gado. Na Bolsa de Valores, a empresa vale mais de R$ 8 bilhões.

Em 2022, a empresa teve lucro recorde de R$ 1,2 bilhão, com pagamentos em dividendos de R$ 601 milhões.

A família Maggi Scheffer é uma das mais tradicionais no agronegócio brasileiro e ao longo dos anos, com distintos sucessores, foi se multiplicando nas regiões agrícolas e dando origem a negócios distintos.

O Grupo Scheffer possui dez unidades de produção distribuídas entre os estados de Mato Grosso e Maranhão, com presença também na Colômbia, onde sao produzidos algodão, soja e milho, além da atuação na pecuária, armazenamento de grãos e produção de termofosfato, no Pará. São mais de 215 mil hectares de área cultivada em duas safras.

 
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