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Sexta-feira, 11 de julho de 2025

Notícias | Agronegócio

Projeto Potássio Autazes

Projeto de produção de potássio deve beneficiar diretamente Mato Grosso, maior consumidor do país

Foto: Toko PH

Projeto de produção de potássio deve beneficiar diretamente Mato Grosso, maior consumidor do país
O presidente da Assembleia Legislativa(ALMT), deputado Max Russi (PSB), recebeu representantes da Potássio do Brasil, subsidiária da multinacional Brazil Potash, para discutir os desdobramentos do Projeto Potássio Autazes, que pretende ampliar a produção nacional de fertilizantes. Embora a mineração ocorra no município de Autazes (AM), o escoamento e a destinação principal do potássio deverão atender Mato Grosso, maior produtor agrícola do país e responsável por cerca de 40% do consumo nacional da substância.


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O objetivo do projeto é reduzir a dependência brasileira das importações — que atualmente suprem mais de 85% da demanda interna — e reforçar a segurança alimentar por meio de uma cadeia produtiva mais próxima dos polos agrícolas. Segundo a empresa, a expectativa é que o projeto produza até 2,2 milhões de toneladas de potássio granulado por ano.

A iniciativa recebeu licença de instalação dos órgãos ambientais e deve iniciar a fase de implantação ainda neste ano. Está prevista a construção de uma usina de concentração de minério e a criação de um corredor logístico via fluvial até o porto de Urucurituba (AM), com posterior distribuição para os estados consumidores, especialmente Mato Grosso.

O empreendimento estima a geração de 2.600 empregos diretos, além de impactos econômicos nas regiões envolvidas. Um diferencial apontado pela empresa é a menor emissão de gases de efeito estufa em relação à logística tradicional de importação: cerca de 1,2 milhão de toneladas de CO₂ deixariam de ser emitidas por ano.

O projeto prevê mineração subterrânea a cerca de 800 metros de profundidade, com reaproveitamento e reinjeção controlada do cloreto de sódio gerado no processo. Também está prevista a construção de 160 km de linhas de transmissão de energia, que devem beneficiar cerca de 100 mil pessoas.

Entre os participantes da reunião estavam o presidente do Conselho da Brazil Potash, Mayo Schmidt, o diretor Willian Con Steers e o consultor técnico Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do DNIT. O deputado Max Russi afirmou que a Assembleia acompanhará o avanço do projeto e seus impactos sobre o setor produtivo de Mato Grosso.
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