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Sexta-feira, 11 de julho de 2025

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CONTATO DIRETO OU INDIRETO

Nove pessoas são monitoradas após contato com aves diagnosticadas com gripe aviária

Nove pessoas são monitoradas após contato com aves diagnosticadas com gripe aviária
A enfermeira e coordenadora da Vigilância em Saúde do município de Campinápolis, Suelen Cequinel, afirmou que nove pessoas estão sendo monitoradas após terem contato com as aves diagnosticadas com o vírus da influenza aviária (H5N1). O foco foi descoberto em uma propriedade na última semana.


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Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a propriedade onde houve a identificação do foco é de um criador de aves para subsistência. A coordenadora explicou que as nove pessoas que estão sendo monitoradas tiveram contato direto ou indireto com os animais e duas são tratados como casos suspeitos.

"No momento, estamos com nove pessoas sob monitoramento, ou seja, essas nove pessoas foram expostas de forma direta ou indireta, e sendo duas delas como casos suspeitos, que já foi iniciado todo o protocolo, todo o manejo clínico. Já foi realizada notificação, tratamento e coleta de amostras. E, quando chegar o resultado, os casos serão classificados como confirmados ou descartados", disse Suelen.

Indenização

O criador de aves para subsistência que teve seu rebanho sacrificado devido à confirmação de um foco de gripe aviária H5N1 em Campinápolis será indenizado. O anúncio foi feito pelo presidente da Associação Matogrossense de Avicultura (AMAV), Lindomar Rodrigues.

Segundo Rodrigues, que também é médico veterinário, o valor da indenização será de aproximadamente R$ 25 por ave, a ser pago diretamente ao produtor.

O pagamento da indenização ocorre após o decreto estadual de emergência zoossanitária, publicado na segunda-feira (10), que estabelece medidas rigorosas para conter o surto do vírus. O foco foi confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no último sábado (7) e representa o quarto caso de H5N1 em aves domésticas no Brasil.

A área afetada foi imediatamente isolada, e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA/MT) intensificou o monitoramento nas propriedades vizinhas. Até o momento, não há risco para o comércio de carne e ovos, já que o foco se deu em uma criação de subsistência e não existem granjas comerciais num raio de 10 km do local.

O governo estadual destacou que o consumo de produtos avícolas permanece seguro e que o Brasil mantém o status de país livre de influenza aviária em aves comerciais. Ainda assim, medidas de biossegurança foram reforçadas em todo o estado. O decreto de emergência tem validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado conforme a evolução do quadro epidemiológico.
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