O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), estendeu por cinco anos o acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA, também na sigla em ingês) e parceiros da iniciativa privada para desenvolver um biocombustível para a aviação. O projeto Farm to Fly (algo como “da fazenda para voar”) começou em 2010 e visa criar um combustível de fonte renovável, estilo drop-in. Ou seja, que possa ser usado sem necessidade de alterações nos motores (apenas alguns ajustes e regulagens).
A renovação do projeto foi assinada pelo secretário de Agricultura (equivalente, no Brasil, ao cargo de ministro), Tom Vilsack. O ato também incluiu novos parceiros da aviação comercial ao Farm to Fly. Segundo Vilsack, a iniciativa faz parte do plano do governo Obama para desenvolvimento de tecnologia limpa de energia, independência energética e geração de empregos, além do fortalecimento do agronegócio do Tio Sam.
Enquanto isso, no Brasil, a Embraer, a norte-americana Boeing e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) mantêm desde 2011 um convênio para pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para a aviação. O projeto, que ainda deve deslanchar, deverá abranger a construção de um centro de pesquisa no território paulista.
Além de alavancar o desenvolvimento de energia renovável para o setor, o projeto brasileiro pretende também colocar o País dentro das regras da Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA). A IATA estabeleceu que as companhias do setor devem interromper o crescimento da emissão de carbono até 2020. E precisam reduzir em 50% as emissões de dióxido de carbono até 2050 (em relação aos níveis medidos em 2005).
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