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Mato Grosso possui 6ª melhor média salarial do país; confira dados atualizados

Da Redação - Mayara Campos

Mato Grosso é o 6º estado do país com a maior média salarial, conforme dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), referentes ao ano de 2022, divulgados na quinta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O salário médio no estado é de R$ 3.427,53, um pouco abaixo da média nacional, de R$ 3.542,19.

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Além disso, a região do país com a melhor média salarial é o Centro-Oeste, com R$ 3.941,54. O Distrito Federal está no topo do ranking nacional, com a média de R$ 5.902,12. Confira os estados com melhores médias:

1º - Distrito Federal, com R$ 5.902,12
2º - Amapá, com R$ 4.109,94
3º - São Paulo, com R$ 4.14784
4º - Rio de Janeiro, com R$ 3.986,80
5º - Rio Grande do Sul, com R$ 3.478,06
6º - Mato Grosso, com R$ 3.427,53
7º - Acre, com R$ 3.359,27
8º - Mato Grosso do Sul, com R$ 3.352,24
9º - Santa Catarina, com R$ 3.333,89
10º - Paraná, com R$ 3.303,19
 
O CEMPRE reúne dados de empresas e outras organizações formalmente constituídas no país. Nesta última edição, devido a mudanças metodológicas relacionadas às fontes de informações, houve uma quebra de série na pesquisa, de modo que os resultados não são comparáveis aos anos anteriores.

O pessoal ocupado assalariado no Brasil, em 2022, era composto por 54,7% de homens e 45,3% de mulheres. Enquanto eles receberam R$ 3.791,58 de salário médio mensal, elas receberam R$ 3.241,18, ou seja, homens receberam um salário médio 17,% maior.

Entre as atividades econômicas, os maiores valores foram pagos pelo setor de Eletricidade e gás, de R$ 8.312,01, seguido por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com R$ 8.039,19, e Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais, de R$ 6.851,77.

Os menores salários médios mensais foram pagos por Alojamento e alimentação (R$ 1.769,54), Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 2.108,28) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 2.389,15).

Em análise por escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior e 23,4%, tinha. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais.

Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: Educação (64,3%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%), Administração pública, defesa e seguridade social (47,4%) completa o ranking dos três setores que mais ocupam pessoas com essa escolaridade.

Já para os ocupados sem nível superior, os setores que mais ocupam são Alojamento e alimentação (96,1%), Agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura (94,1%) e Construção (92,6%).
 
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