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MT receberá recursos de combate ao desmatamento na Amazônia Legal; 96% do desflorestamento tem relação com agropecuária

Da Redação - Amanda Divina

Mato Grosso está entre os nove estados que devem receber recursos do Fundo Amazônia para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que "nada mais pode retardar" a frenagem do desmatamento. Segundo Relatório Anual do Desmatamento (RAD), o estado reduziu o desmatamento em 30% mas continua entre os cinco estados que mais desmatam os biomas. O RAD aponta que pelo menos 96% do desmatamento é advindo da agropecuária, seguido do garimpo.

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O contrato, assinado na segunda-feira (17), destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia. O Amas é uma das principais estratégias de implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e foi instituído com o objetivo fortalecer presença do Estado na Região Amazônica e intensificar o combate a crimes ambientais e conexos.

A estratégia atua na promoção da preservação com ações de segurança pública que observam as necessidades e especificidades dos nove estados da Amazônia Legal sendo o Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins. 

Ao todo, o desmate atingiu 161.381 mil hectares no ano passado. Os cinco municípios que mais desmataram no estado foram Colniza, Aripuanã, Juara, Brasnorte e Peixoto de Azevedo. Todas as cidades ficam dentro da Amazônia Legal e pelo menos 96% do desmatamento é advindo da agropecuária seguido do garimpo.

“É importante que a gente tenha muita habilidade de fazer isso acontecer rápido. A gente está aprendendo que tudo que é para construir demora muito. Tem plano, tem dinheiro e tem gente para executar, nada mais pode retardar”, afirmou o presidente Lula na celebração da assinatura do contrato.
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