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Notícias / Meio Ambiente

Uso de madeira apreendida dá a Cuiabá primeira Agrovila sustentável do país

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

Definidas pela Embrapa como ‘aglomerado de residências no meio rural cujos moradores se ocupam de atividades agrícolas ou rurais’, as agrovilas visam dar mais qualidade de vida ao homem do campo, e trabalho executado pela Prefeitura de Cuiabá mostrou o pioneirismo da administração municipal, que iniciou a elaboração de projeto que vai construir a 1ª Agrovila sustentável do país.

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“Este é um projeto inédito em todo o Brasil e será feito de forma ecológica e sustentável. A estrutura das residências será pré-moldada e executada em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNIC (Universidade de Cuiabá)”, destacou o secretário municipal de Cidades, Suelme Evangelista.

A sustentabilidade se dá por causa do material usado na construção dos imóveis, que serão edificados com madeiras apreendidas pelo Juizado Volante de Meio Ambiente (Juvam). O recurso para construção das residencias tem origem no Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Serão levantadas 64 residências - cada uma com cerca de 70 m² de área, com sala, cozinha, área de serviço, varanda, um banheiro e dois quartos -, para moradores de baixa renda da região do Rio dos Peixes, localizada as margens da rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251.

Desenvolvimento Sustentável
O prefeito Mauro Mendes firmou no início de setembro o Termo de Cooperação Técnica com diversas instituições, com o propósito de que a Prefeitura de Cuiabá assuma a administração de uma madeireira, com vistas a armazenar e dar correta destinação à madeira apreendida no Estado, fazendo uso na construção de residências, como na utilização social (carteiras e bancos escolares), segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura.

“Este é um enfrentamento histórico, necessário para mudarmos a realidade de Cuiabá. Produtos de crimes ambientais agora serão devolvidos à sociedade em forma de equipamentos para creches, escolas, unidades de saúde, praças, construção de pontes e de unidades habitacionais e também no Horto Florestal”, afirmou Mauro Mendes.
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