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Notícias / Agricultura

Açúcar sobe em NY com dificuldade de colheita no Brasil

Valor Econômico

Chuvas recentes nas principais regiões produtoras de cana do Brasil atrasaram a colheita e sustentaram os preços futuros do açúcar bruto na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento em março subiu 0,1% ontem e fechou a 17,76 centavos de dólar por libra-peso, o nível mais alto desde 27 de junho. Os atrasos ocorrem porque o solo encharcado dificulta o deslocamento de Colheitadeiras e equipamentos de transporte. Participantes lembraram, no entanto, que o enorme excedente global de açúcar esperado para 2012/13 limita um possível movimento de alta.

O café arábica avançou 2,1%, com investidores reduzindo suas apostas na queda das cotações.

Na sexta-feira, a commodity encerrou no menor nível em mais de quatro anos, refletindo a expectativa de uma oferta global ampla. O Brasil, maior produtor mundial, deve colher 47,5 milhões de sacas, um recorde para um ano de baixa produção. Apesar disso, investidores acreditam que os preços atingiram um piso.

Na Bolsa de Chicago, a Soja recuou 0,6%, pressionada pelas chuvas da última semana nas principais regiões produtoras dos Estados Unidos e pelo início da colheita no país. As lavouras vinham sofrendo com o clima seco desde meados de agosto e, segundo analistas, a chuva pode ter evitado danos maiores. Além disso, a colheita até agora indica que a produtividade está acima das expectativas. O trigo subiu 1,1%, ainda impulsionado por sinais de que a demanda externa pelo grão norte-americano continua firme. O Milho fechou em alta de 0,5%.
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